Observatório de Inteligência Tecnológica do CCT é destaque em evento local

Na última quarta-feira (13/12) foi realizado o II Workshop de Startups de Campina Grande, evento que ocorreu no auditório da Federação de Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep). Na oportunidade, uma das palestras ministradas foi conduzida pelo professor da Unidade Acadêmica de Engenharia Química (UAEq-CCT/UFCG), Nilton Silva. Ele apresentou o projeto de Observatório de Inteligência Tecnológica (OBITEC).

Esse projeto avalia o potencial tecnológico das pesquisas realizadas no âmbito da Universidade Federal de Campina Grande. Mais recentemente, buscou-se parceria junto à Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq/PB), visando superar as fronteiras da Universidade e fornecer tais serviços a toda a sociedade paraibana.

Trata-se, em resumo, de uma iniciativa gerada devido à necessidade atual de apoio à gestão da inovação ao Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NITT), da UFCG. O projeto busca atuar em ações de levantamento e avaliação do estado da técnica de pesquisas realizadas por pesquisadores da instituição, estruturação formal técnico-jurídica dos resultados de pesquisas com potencial de geração tecnológica, monitoramento dos ativos registrados, além de atuar como facilitador de conexão com o setor produtivo.

No evento desta semana, o professor Nilton Silva fez questão de salientar, mais uma vez, as capacidades de assessoria técnico-jurídica do OBITEC, discursando para uma plateia composta majoritariamente por empreendedores, entre professores, pesquisadores e estudantes.

“Existe um potencial enorme de criação e geração de soluções inovadoras em Campina Grande. No entanto, pouco se tem investido em termos de assessoria técnico-jurídica aos empreendedores locais. Acredito que a iniciativa da OBITEC venha dar suporte a essa falha no ecossistema de inovação da nossa região. Dessa forma, queremos oferecer nossos serviços a toda a comunidade, especialmente àqueles que tenham algum tipo de solução ou serviço inovador e que necessitem de orientação”, explicou o professor, que é o criador do projeto.